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  • Mirian Fávaro

DECIFRA-ME OU EU TE DEVORO: LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE


Quem não se lembra de algum líder emblemático que marcou a história ao enfrentar uma grande crise, desastre ou catástrofe, de forma surpreendente? Figuras do mundo corporativo, político, religioso, esportivo ou mesmo pessoas comuns, que foram capazes de entender cenários, mobilizar recursos e tomar decisões que impactaram a vida de outras pessoas e o curso dos acontecimentos?

Inspiradores, corajosos, brilhantes, estrategistas, carismáticos, heróis ou até mesmo polêmicos. Seja qual for o adjetivo usado para descrevê-los, o fato é que certos líderes fizeram toda a diferença, frente ao desafio.

Por que não aprender com o passado, entendendo a combinação de fatores que resultaram em uma liderança transformadora? Talvez, só através de uma visão sistêmica, o mundo será capaz de preparar líderes aptos a reagir aos novos desafios que virão, certamente mais complexos e abrangentes.

Competências como visão estratégica, analise crítica, comunicação, senso de urgência, tomada de decisões, flexibilidade, adaptabilidade, criatividade, planejamento, empatia, flexibilidade cognitiva - que já são relevantes para a liderança em tempos de grandes desafios - parecem ser absolutamente mandatórias, quando o cenário é de crise.

Usar essas competências para conectar diferentes perspectivas – teoria + prática, estratégico + operacional, público + privado, coletivo + individual – será um dos maiores desafios que um líder terá que enfrentar para não ser devorado. Nesta era de grande complexidade, entender cenários e criar conexões, pode ser a abordagem que a crise colossal requer.

"Decifra-me ou te devoro". Esse era o desafio que a Esfinge de Tebas fazia aos homens ao lançar o enigma: "Que criatura tem quatro pés de manhã, dois ao meio-dia e três à tarde?". Todos que tentaram responder e erraram foram estrangulados, até que o herói Édipo, encontrou a resposta: “O homem, pois engatinha na infância, anda ereto na idade adulta e necessita de bengala na velhice”. Com seu enigma decifrado, a esfinge sofreu uma grande frustração, jogou-se num precipício e pereceu.

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